Itália reduz preço de sua dívida à metade após cúpulas em Paris e Berlim
Roma, 12 jan (EFE).- A Itália conseguiu nesta quinta-feira reduzir em mais da metade o preço de seus bônus a 12 meses no primeiro leilão da dívida de 2012, realizado após as recentes reuniões de seu primeiro-ministro, Mario Monti, com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
Em uma quinta-feira na qual a Espanha também conseguiu um bom resultado em seu leilão da dívida, o Tesouro italiano vendeu o máximo de 12 bilhões de euros em bônus que oferecia, dos quais 8,5 bilhões foram em títulos a 12 meses, com juros de 2,735%, contra os 5,952% fixados há um mês.
Os outros 3,5 bilhões de euros foram em bônus a 136 dias a 1,644%, número para o qual não se pode estabelecer uma comparação, visto que não haviam sido realizados leilões deste tipo nos últimos meses.
No caso dos títulos a 12 meses, a demanda foi de 12,5 bilhões de euros, muito superior aos 8,5 bilhões oferecidos, enquanto nos títulos a 136 dias a demanda também foi muito maior do que a oferta, de 6,485 bilhões de euros.
O resultado do leilão da dívida desta quinta, que precede a que o Tesouro italiano realizará nesta sexta-feira com um máximo de 4,75 bilhões de euros em bônus a 3 e 10 anos, foi divulgado pouco depois que Monti compareceu diante do plenário da Câmara dos Deputados italiana para informar seus últimos contatos com Merkel e Sarkozy, que no próximo dia 20 de janeiro viajarão a Roma.
O chefe do governo italiano confirmou que o Conselho Europeu de Bruxelas será antecipado para 29 de janeiro por "motivos técnicos", embora não tenha especificado se a decisão foi tomada por conta da greve geral convocada na Bélgica para 30 de janeiro, dia no qual estava prevista a cúpula. EFE
Em uma quinta-feira na qual a Espanha também conseguiu um bom resultado em seu leilão da dívida, o Tesouro italiano vendeu o máximo de 12 bilhões de euros em bônus que oferecia, dos quais 8,5 bilhões foram em títulos a 12 meses, com juros de 2,735%, contra os 5,952% fixados há um mês.
Os outros 3,5 bilhões de euros foram em bônus a 136 dias a 1,644%, número para o qual não se pode estabelecer uma comparação, visto que não haviam sido realizados leilões deste tipo nos últimos meses.
No caso dos títulos a 12 meses, a demanda foi de 12,5 bilhões de euros, muito superior aos 8,5 bilhões oferecidos, enquanto nos títulos a 136 dias a demanda também foi muito maior do que a oferta, de 6,485 bilhões de euros.
O resultado do leilão da dívida desta quinta, que precede a que o Tesouro italiano realizará nesta sexta-feira com um máximo de 4,75 bilhões de euros em bônus a 3 e 10 anos, foi divulgado pouco depois que Monti compareceu diante do plenário da Câmara dos Deputados italiana para informar seus últimos contatos com Merkel e Sarkozy, que no próximo dia 20 de janeiro viajarão a Roma.
O chefe do governo italiano confirmou que o Conselho Europeu de Bruxelas será antecipado para 29 de janeiro por "motivos técnicos", embora não tenha especificado se a decisão foi tomada por conta da greve geral convocada na Bélgica para 30 de janeiro, dia no qual estava prevista a cúpula. EFE
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